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Enviada em: 25/10/2017

No Brasil, muito se tem discutido acerca da reforma educacional no ensino médio. Segundo ela, a grade escolar será mais flexível, introduzirá o ensino técnico e retirará as disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia. Essa ação dividiu os profissionais da área que são contra ou a favor da mudança, contudo os estudantes serão os mais afetados, visto que seus futuros dependem do presente. Por isso, as autoridades estatais devem prover um ensino que irá beneficiá-los.      É importante, inicialmente, analisar que a retirada das disciplinas prejudicará a capacidade cognitiva dos alunos. Tal ferramenta é utilizada para entender, assimilar, relacionar e conectar tudo que há ao redor, mas sem as matérias ela não será desenvolvida corretamente. Com isso, o sistema entrará em um ciclo no qual haverá preocupação com concursos, provas e vestibulares e não com a formação intelectual, psíquica e social dos estudantes.      É interessante, ainda, frisar que o novo modelo educacional ratificou o conhecimento tecnológico como o essencial. Diante disso, o indivíduo focará seus estudos na área das exatas e não construirá seu senso crítico conveniente à sociedade. Assim, mais pessoas não terão o saber necessário para exercer sua cidadania, como escolher seus representantes políticos, exigir seus direitos ou cumprir seus deveres, por exemplo, criando apenas " robôs".      Evidencia-se, portanto, que as medidas educacionais propostas são maléficas, em partes, para os estudantes, por isso os políticos devem modificá-las. Para isso, é necessário que a retirada das disciplinas- artes, educação física, filosofia e sociologia- seja revogada, uma vez que elas são de suma importância para a formação das pessoas e também de uma sociedade conhecedora dos valores morais. Além disso, é imprescindível que o Governo Federal crie projetos que visam ao desenvolvimento crítico dos alunos através de aulas específicas e palestras com especialistas para mostrar a importância de ser um cidadão consciente.