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Enviada em: 01/11/2017

No que concerne à educação brasileira é indubitável a necessidade de manças. Nesse sentido, foi aprovada pelo atual presidente do país, no início de 2017 - com intuito de melhorar o ensino - a lei de Reforma no Ensino Médio tanto em escolas públicas quanto privadas. Entretanto, sobre as mudanças previstas é imprescindível avaliarmos criticamente tanto aspectos negativos quanto positivos.    Em uma primeira análise, a reforma instituída será benéfica uma vez que incluirá o curso técnico na grade estudantil e, além disso, prevê a inclusão de ferramentas para educação à distância. Com base nisso, tal renovação no ensino auxiliará principalmente os alunos de escola pública, tendo em vista que serão encaminhados diretamente para o mercado de trabalho o que possibiliará agregar mais renda à famílias carentes. Além disso, as parcerias previstas com instituições de ensino a distância também são propostas eficazes visto que essa maneira de ensino já é adotada tanto por pré-vestibulares quanto por cursos superiores – aprovados pelo Ministério da Educação (MEC).   Todavia, por outro lado, há impasses que representam aspectos negativos quando é observado o descaso do governo com os educadores das escolas públicas. De acordo com a reforma prevista e a proposta do curso técnico, é evidente a necessidade de profissionais especializados. Entretanto, deve ser citado a mal remuneração dos professores, os quais, geralmente, recorrem a greves visando o aumento do salário, por consequência, atraso na grade escolar dos alunos. Ademais, deve-se destacar, ainda, que é comum a falta de professores em diversas disciplinas nessas escolas, o que também prejudica os docentes. Logo, em protesto contra a reforma, professores e alunos realizaram manifestações e ocuparam escolas em vários estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, o que prova a insatisfação de alguns.   Diante disso, será imprescindível medidas que revertam a situação para que haja um novo ensino médio favorável tanto para os educandos quanto para os educadores. Portanto, em primeiro lugar, cabe ao Governo Federal o reajuste salarial dos professores por meio de um consenso entre ambos através do Sindicato dos Professores com o intuito de valorizar o profissional e incentivar o processo de ensino. Assim, evitando a indisponibilidade de educadores em diversas disciplinas. Para contribuir, o MEC deve contribuir por intermédio de cursos especializados para os professores, com a finalidade de capacitá-los para o ensino técnico. Dessa forma, o Brasil estará mais próximo de uma educação de qualidade assim como professores satisfeitos com a arte do ensino.