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Enviada em: 18/02/2018

A reforma do ensino médio foi aprovada, no ano de 2017, como uma medida provisória, com o objetivo de resolver a situação crítica enfrentada pelo sistema público de educação. Referente aos possíveis impactos dessa reforma, podemos destacar tantos aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, auxilia o jovem no ingresso ao mercado de trabalho, por outro, pode colocar em risco a qualidade do ensino oferecido.    No que se refere às dificuldades encontradas pelos jovens que querem começar a trabalhar após o término do ensino médio, sabe-se que, a falta de qualificação os impede de alcançar esse objetivo. O sistema atual de ensino não oferece opções, como cursos profissionalizantes, para ajudar esses jovens. Segundo divulgado pelo Ministério da Educação, em setembro do ano passado, umas das alterações feitas é a implantação de cursos técnicos que terão por objetivo preparar o aluno para o mercado de trabalho.    Por outro lado, a qualidade do ensino pode ser colocada em risco. Entre as diretrizes adotadas está a admissão de pessoas de notório saber para ministrarem as aulas. São pessoas que possuem muito conhecimento em determinada área, sem, de fato, possuírem formação acadêmica. O próprio Ministério da Educação, no entanto, não divulgou quais serão os critérios adotados para selecionar e atestar que essas pessoas estão aptas para lecionar.    Desse modo, para que a reforma do ensino médio possa afetar positivamente o sistema educacional, faz-se necessário que o poder público estabeleça medidas eficientes para a seleção daqueles que irão lecionar. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação, por meio do uso da mídia e de palestras nas escolas, torne conhecido o novo ensino médio, de modo que os alunos possam recebê-lo bem e usufruir plenamente de suas melhorias.