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Enviada em: 20/04/2018

No limiar do século XXI, observa-se a importância do debate sobre os possíveis impactos da reforma brasileira do Ensino Médio. Apesar de uma parte da população achar tal mudança positiva, há elementos – como o fato de dar prioridade a uma área em detrimento das outras e a ausência de uma boa estrutura escolar – que dificultam essa ideia ser vista como positiva na sociedade brasileira. Assim, faz-se necessária uma análise sobre essa temática a fim de que a situação seja avaliada minunciosamente.      Vale destacar, de início, a possível existência de priorização de matérias em detrimento das demais caso a ideia seja colocada em prática. A partir disso, não haverá a criação de um senso crítico nos estudantes, visto que nem todas as matérias serão ministradas de forma a induzir o aluno a criar suas próprias ideologias, o que poderá prejudicar o país em longo prazo. Isso pode ser comprovado a partir da relevância da área de humanas na vida dos estudantes para que possam saber a história de seu país e criar uma convicção sólida sobre o que será melhor para o Brasil de acordo com os acontecimentos passados e os ensinamentos de cada filósofo e de cada sociólogo. Dessa forma, é necessária uma mudança no pensamento atual.      Além disso, a estrutura escolar deveria ser algo, no momento, mais relevante que a reforma brasileira do Ensino Médio. Essa afirmação é de uma grande importância devido o fato de que muitas escolas brasileiras não oferecem uma boa estrutura para os alunos e para os professores, a qual afetará diretamente no ensino dos estudantes e causará uma possível má formação humana, o que afetará o meio social brasileiro futuramente. Isso pode ser ratificado a partir da pesquisa da Fundação Victor Civita, a qual mostrou que 36% das instituições de ensino precisam de reformas nas salas de aula. Dessarte, é evidente que há problemas significativos que precisam ser resolvidos.      Em suma, é necessário que haja uma discussão sobre os impactos da reforma do Ensino Médio no Brasil. Assim, o Governo deve, a partir da análise de suas verbas, reformar a estrutura das escolas brasileiras a fim de que possa ocorrer um melhoramento na aprendizagem dos alunos para haver uma formação humana da população, o que beneficiará o Brasil futuramente. Ainda em seu poder, deve analisar minuciosamente se há necessidade do emprego dessa forma de ensino. Com esses atos iniciais, o país alcançará um avanço social.