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Enviada em: 22/04/2018

A nova reforma educativa brasileira, de cujo intuito é aprimorar conhecimentos específicos nos discentes, vem gerando, na sociedade, grande repercussão: uns contra tal proposta, outros, no entanto, à favor. Mas a questão é: o Brasil está apto a aderir essa nova orientação educativa? É notória a significância dessa nova proposta educativa, visto que já insere o aluno ao ambiente de trabalho; no entanto, o Brasil não está devidamente preparado para um passo tão grande. É evidente a melhora do ensino atual, se comparado com o de antigamente; mas o governo ainda falha bastante no sistema educacional. Vê-se isso na má infraestrutura de grande parte das escolas públicas (dando ênfase nas instituições da zona rural), nos poucos recursos educativos (tais como biblioteca, laboratório etc.) e também na má remuneração dos docentes. Tais empecilhos ainda servem como alerta para uma possível ascensão da educação -se solucionados-, mas com passos gradativos. Tendo em vista esse reconhecimento da falha governamental, outro problema surge: a possível rejeição da reforma nos alunos. A adolescência é uma fase na qual o jovem passa por diversas experiências, sensações e pensamentos, e isso pode, sim, interferir na proposta da reforma educacional. Ela afirma que, a partir de 2019, todos os alunos que ingressarem no primeiro ano do ensino médio já estarão inseridos na ideia e os mesmos deverão escolher qual especialização fazer, isto é, deverão escolher qual área disciplinar que querem se aprofundar e, consequentemente, entrarem em algum curso técnico. No entanto, caso algum aluno decida optar por outra área já no final do ensino médio, qual o problema resultará para ele? Seria o discente o culpado pela "fase" na qual ele vive? São essas as incógnitas que a "emenda" educacional traz. A reforma educacional brasileira tem, de fato, um bom intuito, mas, talvez, a proposta não condiz com a realidade da  sociedade. No entanto, ela pode ser aderida no Brasil, desde que, primeiramente, os problemas supracitados sejam sanados. Para isso, o Governo deve investir mais na educação como, por exemplo, liberando mais verbas para a melhoria das instituições educacionais e aperfeiçoando a qualificação dos professores e valorizando-os mais. O MEC, junto com empresas privadas, devem criar parceiras público-privada a fim de ir conscientizando os discentes a uma possível futura reforma educacional, transformando a realidade vivida com estes em outra. A família, como primeira educadora, também tem um papel fundamental nesse "itinerante": ela deve instigar seus filhos a criarem um bom hábito de estudo, fazendo possível que a mentalidade da maior parte dos jovens amadureça com mais agilidade e eficácia, preparando-os para a reforma educacional que possa vir.