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Enviada em: 16/04/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os impactos da reforma do ensino médio no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.      É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o Filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, os impactos da reforma do ensino médio rompe essa harmonia, haja vista que a falta de verbas no ensino por turnos já é grande, não se justifica a proposta de ensino integral de imediato, sendo que necessitará de mais recursos.      Outrossim, destaca-se a crise do país como um dos impulsionadores do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada da exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento observa-se que o Brasil não tem condições de realizar uma reforma do ensino médio no momento, pela falta de recursos não só para a educação, como em diversas outras áreas em geral e impasses como a falta de acessibilidade nas escolas.      Conforme o ideário Newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte, é mister uma aplicação de força contra os impactos da reforma do ensino médio no Brasil, buscando uma solução para o impasse. Destarte, o Ministério da Educação (MEC), deve trabalhar em formas de diminuir os conteúdos estudados pelas escolas brasileiras, que é muito extenso e ter um foco em desenvolver alunos que saibam pensar. É viável a interação dos professores das redes públicas e privadas em opiniões sobre o que mudar no ensino médio, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.