Materiais:
Enviada em: 02/08/2018

É incontrovertível que o Brasil é um gigante miscigenado e a fala é o principal meio da qual expressa e desenvolve relações com o mundo. Não obstante, no século XXI o ato de se comunicar esbarra em preconceito que limitam e modificam a linguagem. Nesse sentido, a problemática acerca da ideologia da norma gramatical como instrumento de poder, persiste intrinsecamente ligada a realidade do país. Desse modo, é necessário quebrar o tabu e entender que há diversas variantes da língua.      Antes de tudo, é necessário constatar que a desigualdade no âmbito social é constante. Nesse sentido, o preconceito linguístico é mais vulnerável e faz-se presente em grupos de menos prestigio na escala social, sendo em comunidades rurais ou interior. Historicamente, infere-se que tal ação ocorre pelo comportamento de grupos vistos como mais privilegiados socialmente e economicamente. Assim atos pensados mostra-se contraproducentes e de caráter retrogrado para o desenvolvimento da sociedade.    Segundo o filosofo americano, Williard Van, é o modo como a linguagem é utilizada socialmente que trona significativa. Nesse contexto, embora os brasileiros sejam falantes da língua portuguesa ela apresenta diversas formas e particularidades no contexto regional. Outrossim, é evidente que o fato de existir uma variante padrão, faz com que as demais seja desprestigiadas gerando preconceito linguístico e desenvolvendo nos indivíduos que sofrem a discriminação problemas de sociabilidade e psicológico.     Portanto, a fim de atenuar o problema, o Ministério da Educação deve alterar a grade curricular dos alunos do ensino fundamental e médio, abordando mais profundamente na língua portuguesa as variações culturais e regionais. E a mídia deve investir na divulgação de campanhas em redes sociais e programas de tv, assim ajudando desconstruir o preconceito e parando com os estereótipos de personagens de acordo com o modo de falar.