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Enviada em: 06/06/2018

A variedade linguística e seu problema       Durante a colonização do país, no século XVI, os erros gramaticais eram muito comuns, já que poucos sabiam ler, escrever e falar corretamente naquela época. Porém, a língua evolui e se desenvolve junto com seus falantes, por isso existem tantos dialetos e sotaques diferentes no país. Mas esta grande variedade gerou um problema: O preconceito linguístico       Este preconceito gerou uma segregação dos diversos dialetos e sotaques, que continua até hoje. "Gauchês" e "nordestês" são exemplos de nomenclaturas criadas para classificar certos aspectos, como os termos, ritmo e gírias de cada região, criados por motivos históricos, sociais e culturais.               Outro exemplo é o preconceito que algumas pessoas de classe média-alta tem com grupos mais pobres, que não tem muito saber gramatical, por nascer ou viver onde a linguagem vulgar é a mais comum. Essa falta de respeito acontece porque este grupo mais rico acredita que a língua mais formal é a mais correta. Estes dois exemplos são os casos mais comuns deste desrespeito linguístico, todos causados pela falta de tolerância para com as culturas de diversas regiões.             Porém, há formas de amenizar estes problemas. Uma maneira seria as escolas educando sobre as origens históricas, sociais e culturais de cada dialeto, assim como ensinar a importância da tolerância com estas diferenças, sejam elas regionais ou de classes sociais. A mídia também pode intervir, criando campanhas que pregam o respeito e a tolerância com estas variedades. Só assim poderemos minimizar este problema que afeta milhares de vidas no país.