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Enviada em: 08/06/2018

Na Grécia Antiga, aqueles que não tinham a língua materna grega eram chamados de bárbaros, o que denota o preconceito linguísticos. Análogo a isso, no Brasil, é notório que aqueles que não falam de acordo com a norma padrão são alvos desse preconceito. Diante dessa ótica, por uma falta de informação, a sociedade não discerne língua padrão de coloquial, o que acaba gerando essa problemática, sendo necessário a tomada de medidas para resolver esse impasse.    Segundo filósofo, Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Diante dessa ótica, é possível observar, nas escolas, o modelo pedagógico que só trabalha com a norma padrão da língua portuguesa, deixando a entender que ela só se restringe a isso. Logo, aqueles que não falam de acordo com a norma padrão são marginalizados pela sociedade.   O Brasil conta com uma taxa, segundo o IBGE, de 11,8 milhões de analfabetos, o que é um número ainda elevado. Diante dessa realidade, é possível observar um desconhecimento sobre a riqueza dos dialetos e as variedades linguística, levando a essa grande parcela da população a acreditar que falam errado por não estar de acordo com a norma padrão, e é sustentados por muitos que não diferencia a linguagem coloquial da padrão.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC, em parceria com as Secretarias de Educação, devem introduzir, nas escolas, nos níveis fundamentais e médio, na disciplina de Língua Portuguesa, a importância das variedades linguísticas, a fim desenvolver o conhecimentos e evitar o preconceito na sociedade. Além disso, deve promover campanhas de incentivo, nas rádios e televisão, para os analfabetos participar do EJA (Educação para Jovens e Adultos), com o intuito de reduzir o analfabetismo e trazer o conhecimento de que eles não falam errado.