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Enviada em: 05/07/2018

Com o avançar das denominadas Revoluções Industriais, a comunicação e as trocas de idéias foram ficando cada vez mais fácies. Porém, na sociedade contemporânea, o preconceito linguístico tem afetado intrinsecamente tais relações. Nesse contexto, cabe avaliar como o individualismo e a concepção do que é ser correto dificultam na resolução da problemática.   É relevante abordar, primeiramente, que de acordo com o sociólogo Zigmunt Bauman em sua obra ''Amor Líquido'', as pessoas se tornaram cada vez mais individualistas, ou seja, preferem julgar e discriminar ao invés de dar apoio ou entender as peculiaridades de cada indivíduo. Por conseguinte, os cidadãos afetados por essas aversões têm a sua autoestima afetada e por muitas vezes receio de ter relações interpessoais, como afirma uma pesquisa feita pelo site G1 de informação, o qual retrata que as pessoas mais rejeitadas em sites de relacionamentos são aquelas que cometem erros tanto gramaticamente quanto semanticamente.   Concomitantemente a isso, o conceito de ''perfeição'' ainda está enraizado na mente da população, principalmente entre pessoas de classes mais elevadas, que se vangloriam por usar a linguagem culta a classificando como superior. Dessa forma, hostilizam as demais variações linguísticas, o que é algo contraditório, pois há pluralidade de regiões e culturas no mundo todo, onde cada uma delas possue seu modo de viver e maneira de se expressar.    Destarte, medidas são necessárias para que haja maior respeito aos tipos de linguagens. Cabe às escolas, juntamente ao Ministério da Educação, impor a disciplina de ética nas grades curriculares das instituições de ensino, através de um plebiscito, a fim de estimular q empatia desde os primeiros anos de infância, fazendo entender que cada forma de expressão é única. Ademais, a mídia televisiva deve divulgar por meio de curtas-metragens, o respeito pelo outro, na perspectiva de unificar as diferenças. Desse modo, é possível obter um país livre de preconceitos linguísticos.