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Enviada em: 13/03/2019

Na Antiguidade Clássica, o rei macedônio Alexandre Magno conquistou a maior parte da Grécia Antiga. Contudo, em vez de sobrepor seus próprios costumes, permitiu que a cultura grega permanecesse e fundasse a helênica. Esta foi a razão para que aquela não se perdesse com o tempo: ausência de intolerância linguística e cultural. Nesse ínterim, no Brasil, os próprios nativos têm suas diferenças idiomáticas, culminando na intolerância linguística que, por sua vez, é incipiente na escola. Primeiramente, há uma diferença entre a língua falada e a língua escrita. Esta tem a função de padronizar um idioma escrito para que todos os seus falantes entendam uma informação. Por outro lado, a forma falada precisa transmitir uma mensagem e não importa como pronunciá-la, desde que o receptor a entenda. Entretanto, a não compreensão disso ocasiona o preconceito linguístico que está muito além de ser apenas no idioma: remete à segregação social, uma vez que muitos indivíduos consideram-se superiores em seu dialeto. Logo, não há uma clara percepção de que uma variante não é mais prestigiada que a outra. Nessa conjuntura,  na escola, é comum que o professor corrija o aluno caso sua fala não se assemelhe a gramática normativa. No entanto, isso procede devido a uma herança educativa: o professor, antes de o ser, aprende que esta é a maneira correta de se comunicar oralmente, daí surge o preconceito. Por outro lado, uma vez que o indivíduo tem consciência dessa discriminação, ele  procura não praticá-la.  Com isso, o Ministério da Educação (Mec), juntamente com as Prefeituras Municipais, deve promover cursos educativos aos docentes para que se conscientizem a respeito dessa intolerância linguística. Como consequência, as próximas gerações serão educadas corretamente. No entanto, para que o combate alcance toda a população é preciso que o MEC, em parceria com o Governo Federal, realize campanha educativas promovidas nos principais meios de comunicação. Dessa forma, a médio prazo, haverá conscientização da diferença entre língua falada e escrita.