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Enviada em: 14/06/2018

Com o avançar das denominadas Revoluções Industriais, a comunicação e as trocas de idéias foram ficando cada vez mais fáceis. Porém, na sociedade contemporânea, o preconceito linguístico tem afetado intrisicamente em tais relações. Nesse contexto, cabe avaliar como o individualismo e a concepção do que é ser correto, dificultam na resolução da problemática.   É relevante abordar, primeiramente, que de acordo com sociólogo Zigmunt Bauman em sua obra ''Amor Líquido'', as pessoas se tornaram cada vez mais individualistas, ou seja, preferem julgar e discriminar ao invés de dar apoio ou entender as peculiaridades de cada indivíduo. Por conseguinte, os cidadãos afetados por essas aversões têm a sua autoestima afetada e por muitas vezes receio em ter relações interpessoais, como foi divulgado recentemente no site G1 de informação; que as pessoas mais rejeitadas em sites de relacionamento são aquelas que cometem erros tanto gramaticamente quanto semânticamente.      Concomitantemente a isso, o conceito de ''perfeição'' ainda está enraizado na mente da população, principalmente entre pessoas de classes mais elevadas, que se vangloriam por usarem a linguagem culta a classificando como obsoleta. Dessa forma, hostilizam as demais variações linguísticas, algo controverso, pois há pluralidade de regiões, culturas e etnias no mundo todo, em que cada uma delas têm seu modo de viver e maneira de se expressar.     Destarte, medidas são necessárias para que haja maior respeito aos tipos de linguagens. Cabe às escolas juntamente ao Ministério da Educação impor a disciplina de ética nas grades curriculares das instituições, por meio de um plebiscito, afim de de estimular a empatia desde a infância, fazendo entender que cada forma de expressão é única. Ademais, a mídia televisiva deve divulgar através de curtas metragens, o respeito pelo outro, na perspectiva de unificar as diferenças. Desse modo, é possível obter um país livre de preconceito, principalmente linguísticos.