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Enviada em: 17/07/2018

A língua tem a capacidade de se transformar de acordo com com alguns componentes históricos, regionais e sociais, por exemplo. Entretanto, muitas pessoas sofrem preconceito linguístico por usarem essas variações e não a gramática normativa. Por isso, não só a mentalidade da sociedade deve mudar, como também a educação ofertada nas escolas, dessa forma o preconceito linguístico será combatido.    Hodiernamente, tem se diversos vídeos que ensinam gramática, algumas de forma que muitos acham divertido, contudo elas passam uma mensagem de preconceito. Um exemplo é a humorista Marcela Tavares, com vídeos que acabam humilhando pessoas que não tem tanto conhecimento da norma padrão. Isso acaba "educando" a sociedade de forma errada, fazendo com que achem que apenas a linguística delas é o correto  passando à frente tal maneira de pensar.  Outrossim, o que contribui para o aumento desse preconceito são os ensinamentos recebidos nas escolas, essas devem não apenas ensinar a gramática normativa, mas também que a linguagem utilizada por alguém de bairro nobre é diferente da linguagem de alguém da região periférica e marginalizada. E apesar de cada grupo de pessoas ter sua própria maneira de dialogar e se comunicar não está errado pois existem variações. Logo, entende-se que para acabar com a intolerância basta o conhecimento.   Em suma, são necessárias medidas para resolver o impasse. A fim de atenuar o problema, o Estado deve implementar, no ensino base, projetos educacionais de linguagens e suas formas com o auxílio do Ministério da Educação. Além de criar leis que tornem o preconceito linguístico um crime como qualquer outro, visando diminuir tais ocorrência; o sistema educacional, pode realizar campanhas de conscientização por meio de aulas de diversidade. Quem sabe, dessa forma, a sociedade possa entender que a língua pode se transformar e não estará errada.