Enviada em: 04/08/2018

A língua é usada como ferramenta de comunicação de formas diferentes dada a região que está inserida como também a comunidade que a utiliza. Entretanto, hodiernamente vemos indivíduos sofrerem repressões pelo seu modo de falar.  Primordialmente, devemos destacar a existência da pluralidade cultural da nossa nação, conhecido como um país miscigenado, motivo que é orgulho para muitos brasileiros. Entretanto, quando nos referimos a sotaques podemos observar um pensamento de inferiorização. Vemos isso, nas mídias que utilizam o modo de falar de nordestinos por exemplo, como alvo de comentários cômicos. Aumentando dessa forma, a influência da mídia sobre a sociedade acentuando o preconceito.  Além disso, existe a exclusão daqueles que não apresentam um domínio da norma culta da nossa língua. Isso está conectado ao engano que muitas pessoas cometem de ve-lá ligada ao modo de falar. Todavia, a gramática não é aplicada a gírias, expressões populares e está sempre sofrendo variações de acordo com a necessidade de cada grupo. Sendo assim, não podemos ver tais mudanças como erros e sim como evolução. Desse modo, qualquer ato de ostilização contra essas pessoas deve ser considerado como uma forma de preconceito.   Fica claro portanto, a necessidade de darmos uma maior importância para esse problema. Com a ajuda do Ministério da Educação e Cultura com projetos culturais para dentro das escolas, que tragam pessoas de diferentes estados para mostrar a pluralidade do nosso modo de falar e que riqueza do nosso pais está justamente nisso. Outrossim, deverá existir a criação de leis que tenha como medidas de punição, aulas de cidadania a sujeitos que cometeram esses crimes, além de prestações de serviço a sociedade. Como também o estabelecimento de multas a rede TVs que utilizem o sotaque como ferramenta para fins cômicos. A fim de que o muro do preconceito linguístico seja derrubado.   que o muro do preconceito linguístico seja derrubado  Afim  fim de que o muro do preconceito liguístico seja derrubado.