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Enviada em: 08/08/2018

A língua é um dos principais instrumentos que sustentam a vida em sociedade, já que é responsável pela comunicação e interação entre os indivíduos. No entanto,ela também pode atuar de maneira negativa, sendo uma das ferramentas de segregação social. O preconceito linguístico, no Brasil é muito evidente, e por isso, é preciso entender que há diversas variantes na língua, e uma não deveria ser mais prestigiada em relação as outras.  Mormente, é importante destacar que, embora todos os brasileiros são falantes da Língua Portuguesa, ela apresenta diversas particularidades no contexto etário regional, social e histórico. Isso significa que a língua está e constante transformação, e os responsáveis por essas mudanças são os próprios falante. Nesse sentido, não se deve desconsiderar a gramática normativa e suas formas, já que ela serve como base de sustento do idioma, e se admitir que todas as variantes são características da fala.  Outrossim, é notório que o fato de existir uma norma padrão, faz com que as demais acabam gerando um preconceito linguístico. Esse tipo de intolerância - pouco discutido no Brasil - acentua ainda mais para a desigualdade do país, pois o linguajar está ligado totalmente aos valores ético e morais do tecido social, e os falantes de norma culta são aqueles que apresenta maior escolaridade e poder aquisitivo econômico. É evidente que em nosso país passa por um total desrespeito preconceituoso que atinge, consideravelmente, os grupos minoritários  de expressões diferenciados.  Entende-se, portanto, que o Governo juntamente com a Escola deve promover ações de aulas facultativa de Língua Portuguesa para o melhor aproveitamento, e aprofundar mais ainda na questão de variação da língua, de modo amenizar o tema preconceituosa dentro da atual conjuntura. Afinal, ser um "bom" falante, é ser poliglota de seu próprio idioma.