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Enviada em: 08/08/2018

Segundo o escritor humanista William Hazlitt do século XIX, o preconceito é fruto da ignorância. Com efeito, na atual sociedade brasileira o preconceito se perpetua entre os falantes que não segue a norma padrão da língua portuguesa. Diante disso, deve se analisar as principais consequências que influenciam a problemática em questão.    A princípio, a exclusão social é um dos principais efeitos do preconceito linguístico no País. A esse respeito, Marcos Bagno escritor brasileiro afirmou em sua obra, Preconceito Linguístico: o que é, como se faz publicado em 1999 que a ideia de que existe uma única língua correta, baseada na gramática normativa, colabora com a prática da exclusão social. Em decorrência disso, pessoas marginalizadas que não seguem a norma culta sofrem constantemente julgamentos por não falarem corretamente, porém deve – se levar em consideração que essas pessoas não falam de forma errada e sim não fala como a Gramática impõe como certo. Dessa forma, infelizmente, classes sociais desfavorecidas são inferiorizadas perante a sociedade.     Ademais, nota-se, ainda, que o fato de um individuo passar por qualquer tipo de preconceito acaba influenciando em sua saúde mental e em sua vida pessoal refletindo no desempenho escolar. Isso acontece porque, ao estar passando por algum abalo emocional muitas pessoas se fecham e acabam muitas vezes por medo não indo à escola. Uma prova disso esta, por exemplo, no forte preconceito que pessoas nordestinas enfrentam devido ao seu sotaque ao chegarem a outro estado do País. Desse modo, nota – se a necessidade de se descontruir esse problema, sob pena de prejuízo a toda a sociedade.      É necessário, portanto, que o preconceito não seja fruto da ignorância como defendeu Hazlitt. Nessa perspectiva, o Ministério da educação aliado a Sociedade Brasileira de Psicologia, deve implementar palestras a parti da discursão sobre a importância da diversidade linguística como identidade cultural dos brasileiros, com o intuito dos jovens refletirem sobre esse tipo de preconceito. Além disso, o Ministério da justiça deve criar, uma ouvidoria, por meio de um disque denuncia, com o objetivo das vitimas terem a quem recorrer em casos de persistência desses julgamentos. Assim, os efeitos do preconceito linguístico na sociedade brasileira deixará de ser uma realidade no País.