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Enviada em: 31/10/2018

De acordo com a teoria da Seleção Natural, criada pelo biólogo Charles Darwin, as espécies se modificam com o passar do tempo e com influência do ambiente. Nesse contexto, percebe-se que a língua também se modifica com os anos e de acordo com o ambiente, mas de modo infeliz vê-se nas mídias televisivas e sociais que o preconceito linguístico ainda está presente sociedade brasileira. Resta, então, saber como enfrentar tal problemática.    Em primeiro plano a multiplicidade cultural brasileira somada a fatores socioeconômicos são alguns motivos que influem no dialeto de cada lugar. Entretanto, mesmo com o conhecimento dessa flexibilidade linguística, demostrada gradualmente através das mídias, inúmeras pessoas ainda são discriminadas em escolas e ambientes de trabalho por seus vocabulários precários concedidos, frequentemente, pelo histórico de um ensino público progressivamente carente de instrução qualificada. Sendo assim, seria eficiente se os gestores dessas unidades promovessem a inclusão e a disseminação do respeito por essas variações e não a exclusão da norma culta ou de qualquer outra forma de falar.   Deve-se abordar, ainda, que no séc XIX a literatura parnasianista usufruía de vocábulos mais rebuscados e muito formais, que dificultavam a compreensão. Esses traços literários podem ser encontrados na constituição federal e nos direitos civis, que com a linguagem mais incomum comparada à usada pelas classes mais populares, prejudica a vida desses na assimilação da lei e na busca por seus direitos em ocasiões necessárias. Em vista disso, estimular o interesse pela norma culta sem apagar as pronuncias características também auxiliaria na melhor compreensão dessa parcela.     Torna-se evidente, portanto, que igualmente à teoria darwinista a língua sofre alterações de acordo com o tempo e o ambiente. Dessarte, medidas para combater a intolerância linguística são vitais. E para isso, cabe ao governo investir mais nas instituições públicas de ensino e promover debates nesses locais, na perspectiva de ampliar o entendimento gramatical e também reduzir a estigma concebida por parte dos indivíduos a diversidade dialética.