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Enviada em: 14/08/2018

Desde o Iluminismo,entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto,quando se observa o preconceito linguístico na sociedade brasileira,verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,uma vez que, o Brasil é reconhecido pela sua enorme variedade linguística devido sua colonização e povoamento por diferentes culturas no século XVI.  Nesse contexto,Émile Durkheim denomina "anomia" algo na sociedade que não funciona de maneira harmônica devido à ausência de regras comumente admitidas.Analogamente,pode-se afirmar que,referente ao preconceito linguístico , o Brasil vivencia uma espécie de anomia, pois ainda que imperante o principio da isonomia no artigo 5º da Constituição e outras diversas leis que garantem a igualdade entre todos independente de qualquer natureza , os numerosos casos de discriminação linguísticos mostram que a sociedade não tem desfrutado desses direitos.  Concomitantemente, na contemporaneidade configura-se uma lógica meritocrata ,que subjuga certos modos de se falar como sendo,o correto e respeitável , por exemplo, a norma culta da gramatica; é desdem das quais não segue o qualificado como padrão, estabelecendo portanto uma segregação social. Sob esse prisma, é notório a pluralidade linguística no país em decorrência de raízes históricas , de modo que , não há um "português correto " , toda maneira de se expressar verbalmente  é única  Destarte,diante dos argumentos expostos ,é fundamental que o Governo juntamente com o MEC, ministério da educação , para promover a erradicação do problema ,incentive debates nas escolas ,como meio de desestruturar conceitos discriminatórios contra a diversidade linguística, pois segundo Kant , o homem e aquilo que a educação faz dele.Ainda ao mesmo órgão em conjunto com a mídia, por meio das novelas ,propagar a valorização e respeito.Assim, alcançar-se- à um Brasil mais coerente com a filosofia das luzes.