Enviada em: 14/08/2018

A linguagem,seja ela verbal ou não,promove a eficácia na comunicação entre indivíduos de diferentes locais.Entretanto,nota-se um problema social,que é gerado pelas diversidades linguísticas de um idioma:o preconceito linguístico.Sendo assim,é necessário que a questão seja debatida a fim de ser solucionada.   É possível perceber,que o problema afeta a vida das vítimas em várias ocasiões.O princípio da igualdade,previsto na Constituição Federal de 1988,é burlado quando o sotaque,modos de falar ou gírias regionais são tratados com rejeição ou motivo de piada,o que dificulta a socialização da vítima,seja em locais públicos ou privados.Além disso,o preconceito também é visto pela exclusão no mercado de trabalho,principalmente na mídia,uma vez que artistas de fala nordestina são minoria.   Apesar dos danos causados à sociedade pela situação,ela está longe de ser resolvida.A insuficiência da educação social feita pela família e pela escola com crianças e jovens influencia nas dificuldades deles em lidar com as diversidades,o que pode desenvolver um pensamento preconceituoso nos mesmos.Além disso,a falta de oportunidades dadas pelos empregadores permitem a continuidade da problemática.Consoante ao físico Albert Einstein,"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito",esse problema precisa ser resolvido de forma lenta,gradual e pensada.   Fica claro,portanto,que medidas são necessárias para resolver o impasse.Segundo o ativista Martin Luther King,toda hora é hora de fazer o que é certo,então,a princípio,é importante que haja projetos de socialização nas escolas,incentivando a boa convivência de jovens e crianças,induzindo-os a um comportamento respeitoso em relação às diversidades.Além disso,o Ministério do Trabalho deve garantir que que indivíduos de todas as regiões,principalmente migrantes que saíram de sua região natal,estejam incluídos no mercado,para que assim,o preconceito linguístico não esteja presente nesse meio,dando vez à diversidade.