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Enviada em: 17/08/2018

Dizia o pensador e iluminista Immanuel Kant: “O homem é aquilo que a educação faz dele.” Diante da fala do filósofo, o ato de educar é o meio mais plausível para solução de qualquer problema. Por exemplo, os meios para vencer o preconceito linguístico.        Essa adversidade se deve à herança sociocultural e à negligência do estado ao não resolver o quanto antes essa problemática. É notável que no iluminismo, a busca por direitos básicos como a vida, a liberdade e o bem-estar era incisiva. Sendo assim, essa pretensão pela aquiescência de não ser julgados pela maneira de falar é mais que uma vontade, é uma necessidade. Prova disso, são as diversas formas de intolerância, julgamentos e descriminações que as pessoas sofrem mediante o sotaque ou o costume de falar. Consequentemente, o Brasil coloca essas pessoas às margens da sociedade, que de acordo com o site, Educação, o Brasil tem mais de 16 sotaques, sendo alguns deles o nordestino, paulista, mineiro e o sufista.         Ademais, é fundamental enfatizar que, o combate à intolerância linguística não tem sido priorizada pelo estado. Com isso, mediante a pequena quantidade de projetos sociais para vencer o preconceito nas inúmeras cidades brasileiras, deixa claro que esse assunto não tem sido uma prioridade para o governo. Com isso, as pessoas que mudam de cidade são marginalizadas e esquecidos por muitos por causa do seu jeito de falar. Contudo, o linguista Ataliba Teixeira de Castilho, professor da Unicamp, diz que não existe jeito certo nem errado de falar, cada um se expressa da maneira que acha mais confortável e aprendeu no seu meio social. Dessa forma, inúmeros são os prejuízos, desde segregações, causados por pessoas intolerantes e xenofóbicas até mesmo a descriminação da identidade do individuo expressada através da língua.         Ante à problemática apresentada, fica claro que governo e sociedade devem agir em conjunto. Desse modo, o corpo governamental na forma do Ministério da Educação tendo o dever de produzir cartilhas e palestras sobre a importância do respeito para com os diversos dialetos, sotaques e maneiras de falar, isso deve ser feito nas escolas da rede pública e privada, deve também, criar rodas de conversas nas instituições de ensino sobre a importância da diversidade linguística e como elas surgiram. Ademais, a sociedade deve colaborar com o respeito e compreensão, pois não existe fala errada desde que haja entendimento por parte do interlocutor.       Diante dos fatos apresentados, uma politica pró-educação é o meio mais plausível para alcançar todos os objetivos, sendo eles um país mais compreensível, tolerante e harmonioso, onde todos os indivíduos tenham uma sociedade mais fraterna, igualitária e de liberdade.