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Enviada em: 18/08/2018

A Constituição de 1988, no artigo 5, garante que todo cidadão merece respeito. Contudo, quando se observa o preconceito linguístico no Brasil, é notório que o respeito previsto na Constituição não é garantido efetivamente na prática e a problemática se agrava, seja pela grande variedade de jeitos de falar, seja pela falta de respeito e educação.   É incontrovertível que a grande variedade  de jeitos de falar está como uma das principais causas do problema, visto que muitos brasileiros não tem contato com todas as ramificações da língua de cada Estado do Brasil. Por conseguinte,  gera um estranhamento e ,logo após, vem o preconceito. Entretanto, desde o período colonial isso já acontecia, quando os portugueses tentaram dialogar com os indígenas.   Outrossim, a falta de respeito e educação agrava ainda mais a problemática abordada. Dado que a maioria dos pais não ensinam os seus filhos a respeitar a diversidade linguística das outras pessoas. Assim sendo, os jovens nas escolas semeiam o desrespeito e praticam o bullying  com os colegas, fazendo-os abandonarem as salas de aula. De acordo com os dados do Monografias Brasil Escola, 30% dos alunos da sesta à sétima série abandonaram a escola por conta da intolerância linguística.   Diante dos argumentos supracitados, torna-se necessário o combate ao preconceito linguístico. Logo, o Ministério da Educação(MEC), deve incrementar nas aulas de português vídeo aulas, músicas e trechos de filmes sobre a diversidade linguística que existem no Brasil para todos os alunos, com o fito de apresentar aos alunos as ramificações da língua brasileira, para que possam respeitar. Além disso, os pais dos jovens deve educarem  os seus filhos para respeitarem o jeito de falar das outras pessoas, para que os jovens do Brasil não pratiquem bullying com os seus colegas que tenha o falar diferente.