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Enviada em: 28/08/2018

O Brasil é dotado de uma extensa área territorial, fato esse que contribuiu para um grande variedade na sua língua. No entanto, o que era para ser um orgulho brasileiro, passou a ser um forma de preconceito. Diante desse contexto, é possível analisar que o sistema de ensino da Língua Portuguesa e a intolerância são vertentes que contribuem para essa problemática.    O processo de ensino da Língua Portuguesa é demasiadamente restritivo. Na maioria das escolas brasileiras é notório o ensino da gramática pura e aplicada, deixando de lado as variedades regionais, dialeto, entre outras variedades que contribuiram e contribui para a formação de uma língua. Diante disso, é possível afirmar que a falta desse ensino complementar gera uma concepção de que só a gramática normativa é a forma correta de uma língua, levando a sociedade ao preconceito.  Além disso, segundo o filósofo alemão Johann Goethe, Nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação. Diante dessa ótica, é possível analisar uma grande parcela da sociedade ignorante ao que se refere as variedades da língua, levando a práticas discriminatórias e a segregação de pequenos grupos da sociedade que não se encaixam no padrão imposto por eles. Portanto, diante desse contexto, é possível afirmar que a intolerância é uma ignorância assustadora, assim como afirma Johan Goethe.   Logo, medidas são necessárias para resolver essa problemática. O Ministério da Educação(MEC), deve implantar nas escolas do ensino fundamental e médio o ensino obrigatório, nas aulas de Língua Portuguesa, das variedades linguísticas, a fim de possa mostrar a amplitude da língua e que ela não se restringe a gramática normativa. Além disso, o MEC deve realizar palestras nas escolas ministradas por assistentes sociais para os pais e alunos a respeito do tema "A intolerância linguística no Brasil" com o intuito de romper com a ignorância na sociedade. Só assim, com a educação, é possível uma sociedade menos preconceituosa.