Materiais:
Enviada em: 21/08/2018

Com a grande imigração do século XIX, pessoas de diferentes países vieram ao Brasil, e com isso a língua sofreu certas modificações caracterizando cada região. Entretanto, encontra-se no país uma onda de ataque aos dialetos de diferentes localidades, podendo afetar negativamente os indivíduos que os pertence. Sendo assim, deve-se adotar medidas para resolver esse impasse.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que cada localidade tem suas características e seu dialeto, e universalizar isso seria o mesmo que destruir a cultura. Todavia, o preconceito linguístico é gerado pela ideia de que existe uma única forma correta de se falar. Assim, se elabora uma visão depreciativa àqueles que aderem às demais variantes da língua, o que geralmente está ligado aos grupos de menor prestígio na sociedade. Contudo, temos como exemplo o caso do ex-presidente Lula, que foi acusado por colunistas de ''trucidar'' a língua portuguesa, em 2011.   Outrossim, a língua não é apenas um objeto de comunicação, como também, vem se tornando um instrumento de segregação social. Os indivíduos que sofrem com a discriminação linguística podem apresentar dificuldades para se socializar e até para se inserir no mercado de trabalho, devido ao preconceito. Além disso, é importante frisar que a língua está em constante transformação e apresenta diversas particularidades de acordo com o contexto regional, histórico e etário. Nesse sentido, deve-se reconhecer que todas essas diferenças somam e enriquecem a língua, e não a empobrece de maneira alguma.   Dessarte, ações devem ser tomadas para intervir na problemática. Portanto, é dever da escola, abordar o assunto por meio das aulas de português, apresentando aos alunos as variantes linguísticas  e os mostrando que elas fazem parte da língua, tendo como objetivo formar indivíduos tolerantes aos demais dialetos existentes. Do mesmo modo, também cabe à mídia, romper com esteriótipos de escárnio aos personagens que não utilizam a norma culta padrão, e investir em campanhas que promovam a diversidade linguística, tendo como propósito desconstruir a sociedade desse preconceito e a torná-la mais justa e igualitária.