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Enviada em: 27/08/2018

A palavra "preconceito" designa uma atitude prévia que assumem diante de uma pessoa, antes de conhecê-la, que reflete as ideias que circulam na sociedade e até mesmo na cultura em que se vive. Dessa forma, assim como um indivíduo pode passar por esse tipo de circunstância, por não apresentar um estereótipo adequado para a comunidade social, ele pode sofrer com avaliações negativas, do modo, como se fala determinada língua. Logo, essa situação é denominada como preconceito linguístico, que é quando o cidadão fala e escreve segundo as normas cultas, se sente superior ao que não está com esse acordo padrão. Portanto, é perceptível que essa discriminação trata-se da esfera social, trazendo aspectos negativos às vítimas desse problema.                    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que embora todos falem a Língua Portuguesa no Brasil, ela apresenta diversas variações, quando se trata de fatos sociais, históricos, culturais e particularidades regionais. Dessa forma, como o território brasileiro é extenso, os sotaques e gírias se distinguem por todas as localidades. Porém, não somente nas cinco regiões do país, mas também dentro de um próprio estado, sendo principais alvos de discriminação, quando se pensa em capital e interior. Dessa maneira, alguns que acham estar de acordo com a gramática, geram preconceitos com aqueles que falam diferente deles. Sendo assim, o Governo deve colocar em prática novas ações para que amenize essa situação.                                                                                                                   Por conseguinte, esse preconceito gera problemas de sociabilidade. Dessa forma, segundo o escritor Marcos Bagno a língua, desde a antiguidade, é utilizada como um mecanismo de controle social. Sendo assim,é notável que a variedade linguística gera exclusão social, principalmente com aqueles que não possuem uma escolaridade qualificada e uma baixa classe econômica, pois, na maioria das vezes, são essas pessoas que não falam de acordo com a norma padrão. Sendo assim, esse tipo de preconceito pode gerar violências e problemas mentais com às vítimas, que visivelmente, muitas vezes, vão ser excluídas da sociedade.             Fica evidente, portanto, que essa circunstância é um fator que colabora principalmente, na exclusão social, dentre outros. Logo, o preconceito linguístico deve ser combatido. Em razão disso, o Ministério da Educação deve fazer investimentos nas escolas, com profissionais qualificados, por meio de aulas de Português, com o objetivo de ensinar aos alunos a norma correta da gramática, e também orienta-lós todas as possíveis variedades linguísticas existentes em todas as regiões. Sendo assim, ficaria claro as possíveis diferenças, a fim de desconstruir esse estereótipo de linguagem, para que minimize vítimas desse preconceito.