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Enviada em: 02/09/2018

A intolerância é a incapacidade de conviver com o diferente. A frase do educador brasileiro, Paulo Freire, permite-nos compreender o preconceito sofrido pela língua falada em diferentes regiões brasileiras, muitas vezes por parte dos menos favorecidos economicamente. Nesse sentido, dois fatores são relevantes o poder governamental e o preconceito social.  Primeiramente, é importante destacar que o poder estatal é um dos responsáveis pelo problema. Isso porque o governo pouco investe em políticas públicas para combater esse tipo de descriminação, bem como a inclusão social. Além disso, os grupos mais sujeito ao preconceito linguístico são indivíduos de menor prestígio social, segundos dados recentes divulgados pelo MEC. Dessa forma, é indubitável que cidadãos sejam excluídos socialmente pela sua maneira de falar.  Ademais, o preconceito social também é um fator determinante na problemática. Conforme defende Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Assim, a forma descriminatória enraizada na mente de muitos brasileiros, acaba por repudiar o sotaques e gírias de muitas regiões brasileiras. Com isso, o pensamento de Paulo Freire torna-se coerente com atual realidade da nação, em não tolerar o diferente.  Diante dos fatos expostos, medidas são necessárias para superar esse obstáculo. Para isso, Ministério da Educação em parcerias com as Escolas devem criar nova Grade Comum Currícular. Ainda, MEC deve realizar debates nas escolas públicas para a inclusão e conscientização de todos sobre o preconceito linguístico. Outrossim, ONGs junto com as mídias devem realizar campanhas para debater a diversidade linguística existente no país. Desse modo as diferenças será toleradas e o preconceito linguístico não será mais problema no Estado.