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Enviada em: 31/08/2018

O romancista Stefan Zweig mudou-se para o Brasil em meados do século passado, fugido do nazismo vigente na Europa. Maravilhado com seu novo lar, redigiu um livro cujo titulo é até hoje repetido: ''Brasil, país do futuro''. Todavia, ao observar-se as diversas situações envolvendo discriminação, devido as variações linguísticas na sociedade hodierna, nota-se que sua ideologia não concretizou-se, e que há diversos entraves para solucionar-se a problemática em questão.     Mormente, evidencia-se que não ocorre o proposto pelo artigo 5º da Constituição de 1988, especificamente o trecho que assegura à liberdade com direito de todos. Sob tal ótica, é indubitável que o preconceito linguístico ocorra no teor de deboche, e que pode desencadear severas consequências, que abrangem a violência física e verbal. Ademais, indivíduos que sofrem esse tipo de opressão, podem adquirir problemas de sociabilidade ou até distúrbios psicológicos, o que é inadmissível em um país multicultural como o Brasil.    De outra parte, constata-se que uma das principais causas desse lamentável cenário, está relacionada à uma  educação precária no sentido de instruir a conviver e respeitar as diferenças, que são comuns essencialmente na maneira de se expressar, levando-se em consideração as dimensões continentais dessa nação.    Diante disso, cabe ao Ministério da Educação elaborar campanhas publicitárias, além de palestras nas escolas, a fim de conscientizar  a população sobre a importância do respeito na forma de falar das demais pessoas, bem como salientar a relevância das variedades linguísticas em um país, pois exaltam a riqueza cultural do mesmo. Helen Kellen ao afirmar que '' o resultado mais sublime da educação é a tolerância'', torna nítido o poder do ensino na formação do cidadão. Após tais medidas, a teoria de Zweig poderá tornar-se realidade em um futuro próximo.