Materiais:
Enviada em: 02/09/2018

O Brasil é um país com uma grande variedade linguística por ter sido povoado por diversas etnias. Contudo, ao lado dessa diversidade existe também o preconceito linguístico, o que configura uma contradição. É perceptível assim que, a discriminação a variedade linguística no Brasil ainda enfrenta muitos desafios para ser combatida, devido ao fato de as pessoas se acharem superiores por terem uma educação melhor que outro de uma classe menos favorecida. Por isso, em vista do repúdio ao diferente, é necessário que as escolas promovam atividades sobre a profusão a linguagem.     Devido a essa pluralidade da língua, muitos médicos inferiorizam seus pacientes que não possuem um grande discernimento sobre o português. Um exemplo foi exposto na revista Veja no dia 27 de julho de 2016. Um médico "debochou" de seu paciente, por este ter falado "peleumonia" e "raôxis". Confirmando que muitos brasileiros, que gozam de um prestígio social, fazem chacota com aquelas pessoas menos favorecidas educacionalmente.     Em aspectos ainda mais relevantes, como a arte, nota-se uma desvalorização linguística até mesmo com os grandes representantes da cultura regional brasileira, por exemplo Patativa do Assaré. Ao representar fielmente a fala cearense, em seus cordéis, ele sofre muitas críticas dos próprios leitores brasileiros, sendo chamado de analfabeto e ignorante. Evidencia-se ,assim, o desdém da população em relação a arte, logo à língua.     É notório a necessidade de por em prática as estratégias para o combate ao preconceito linguístico no Brasil. Cabe à escola, por exercer um papel  fundamental na educação moral  e ética do cidadão, promover discussões e atividades que fomentem a valorização da diversidade linguística, em especial os dialétos. Dessa forma o preconceito linguístico ter-o-á diminuído consideravelmente.