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Enviada em: 04/09/2018

Desde a chegada dos portugueses no Brasil, em 1500, a língua assim como a cultura, passou por algumas mudanças. Os diversos idiomas indígenas, juntamente com o de Portugal, de africanos e, mais tarde, com de imigrantes ocasionaram a miscigenação do português conhecido atualmente. Tal circunstância deu início a problemática que envolve o preconceito linguístico.   Tudo que é diferente causa estranheza. O fato do Sul ter recebido mais imigrantes europeus (principalmente italianos e alemães), o Sudeste e Centro - Oeste mais árabes e japoneses, o Nordeste mais africanos e no Norte, ter prevalecido maioria indígena deu início a formação de sotaques diferentes e criação de termos como "uai", "tchê", "oshe" e outros.    O Nordeste é a parte do país que mais sofre com esse preconceito. É muito comum casos de violência física e verbal sofrida pelos nordestinos que partem principalmente, dos sudestinos. Muitas vezes, pessoas que saem para se livrar da seca e da fome, em busca de melhores condições de vida, encontram essa realidade de ódio e antepaixão. Ademais, essa totalidade de problemas são reflexo da negligência, aliado ao preconceito velado por anos com a região que possui mais negros e pessoas em situação de miséria no Brasil.    Desse modo, fica evidente a importância de medidas que visem diminuir o problema. É necessário cortar o mal pela raiz. As escolas municipais, devem ensinar desde os primeiros anos da alfabetização, que temos um país com culturas diversas e assim, diferentes modos de se falar ao redor do Brasil. Compete ao Governo,  a criação de programas e palestras que visem o acolhimento de todos, demonstrando assim o apoio a miscigenação e diminuindo preconceitos, com leis mais severas. É um longo processo, afinal, como proferiu Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.