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Enviada em: 04/09/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito de preconceito linguístico, é possível afirmar que sobrevém na contemporaneidade. Especificamente século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: a intolerância, acompanhada pela exclusão social. Desse modo, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       A princípio, torna-se possível perceber que, no Brasil, a austeridade, como uma das principais adversidades. Observa-se no período pré-colonial, a dificuldade de compreensão por parte dos portugueses com os índios, pois a datar do ano de 1500, nasce a diversidade linguística brasileira. Em suma, é explícito que a variedade causa estranheza entre a população, como resultado, isso pode ser prejudicial, já que no Brasil a clareza ao falar está ligado a hierarquização do ser, assim pessoas que vivem no meio rural decorrem um tipo linguístico diferenciado, consequentemente, são alvos de deboche por parte da população urbana.         Isto posto, não apenas a repressão, como também o afastamento social, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. Em razão de, nas escolas não é tratado a discrepância dos dialetos, como por exemplo as expressões regionais. Observa-se que a região Nordeste sofre com a inferioridade social, e um fator dessa exclusão é o isolamento decorrente da superioridade por parte de outras regiões brasileiras, pois consideram-se superiores linguisticamente. Essa superiorização acontece, em razão de, no ensino escolar é implantado o português politicamente correto. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o falar com características regionais são excluídas e consideradas erradas.       À vista disso, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, faz-se imprescindível que o poder Legislativo, crie leis específicas contra a intolerância linguística, aliado ao poder Judiciário que punam infratores de tais preconceitos. Logo, o Ministério da Educação (MEC), deve instituir, na sociedade civil, como familiares, estudantes, conferências culturais gratuitas, em praças públicas, ministradas por psicólogos e professores, que discutam o combate ao afastamento de certas regiões, expondo os diversos dialetos  e tipos linguísticos de cada região do país, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e não caminhe para um futuro degradante.