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Enviada em: 04/09/2018

Desde os primórdios os seres humanos vem evoluindo suas formas de comunicação, e a língua, uma das peças mais importantes no processo de emissão da mensagem, também passou por uma serie de modificações para se adaptar ao seu tempo e espaço, modificações estas que não devem em nenhuma hipótese serem diminuídas ou tratadas como erros, visto que se adequam ao contexto social e histórico de sua origem.   É necessário ressaltar que as alterações linguísticas não se manifestam apenas em pelas variantes de tempo e espaço, mas também pelas camadas sociais e ademais possíveis influencias, é possível observar tal traço da mutabilidade diacrônica na própria língua portuguesa usada no Brasil, esta que provém do Português de Portugal que provém do latim, linguajar este que era apenas um simples falar de uma cultura rustica mas que passou a desempenhar um importante papel na história ocidental, em razão principalmente dos romanos que em seu processo expansionista difundiu também o idioma.   O preconceito linguístico assim como qualquer outra forma de discriminação taxa de maneira maquiavélica um determinado padrão como o correto, reduzindo os demais á algo incorreto, errado ou anormal. Quando se trata da língua, aqueles que não seguem o padrão culto são considerados ignorantes pela sociedade, como dizia John Stuart Mill, se uma sociedade trata seus cidadãos como mentecaptos , eles irão se portar como mentecaptos. Fica claro então, que a segregação de uma variação linguística apenas suga a confiança de seus usuários.   Podemos concluir então, que a melhor forma de neutralizar tal forma de discriminação, é a conscientização da importância das variações existentes nos mais diversos idiomas, é necessário que as escolas deixem os alunos cientes que não existe o simples "certo ou errado" e sim linguagens mais adequada, para determinados ambientes e situações, não diminuindo de forma alguma a relevância de nenhum outro dialeto.