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Enviada em: 05/09/2018

Desde os processos denominados revolução industrial e a ascensão do capitalismo, o mundo vem, demasiadamente, priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, no Brasil, é notório que as discussões em torno do preconceito linguístico vem crescendo nos últimos anos. Desde o período pré-colonial, em 1500, com a chegada dos portugueses no Brasil, encontra-se dificuldade de compreensão por parte deles para com os índios que ali viviam, a partir daí, nasce a diversidade linguística brasileira.            É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com Aristoteles, a politica deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado  na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a discriminação com diferentes sotaques, e maneiras de falar, rompe essa harmonia; haja vista que, embora esteja previsto na constituição o princípio da isonomia, na qual todos dever ser tratados igualmente. Ainda que isso não seja respeitado, uma vez que o preconceito linguístico ainda persiste na sociedade.            Outrossim, destaca-se o governo como impulsionador do problema. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira de agir e de pensar, dotado de exterioridade, generalidade e coercividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a questão do preconceito pode ser encaixada na teoria do sociólogo, uma vez que a a inferiorização de nordestinos e pessoas de outras regiões do Brasil que não tem tanto acesso a informação e leitura, não param de crescer, por conta da falta de presença mais rígida do governo, a fim de resolver esses problemas. Desse modo evidencia-se que a importância do reforça da prática da regulamentação como forma de combata à problemática.              É evidente, por tanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de politicas publicas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o governo, juntamente com o poder judiciário deve criar leis especificas que tenha por objetivo aplicação de multas, ou mesmo pena, em ocorrência de discriminação, a fim de diminuir os casos de tal problemática, fazendo assim, com que os cidadãos sejam mais empáticos. Logo o Ministério de Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate a intolerância linguistica, a fim de construir o progresso sem desconsiderar a ordem. Já dizia o politico e ativista social Nelson Mandela  “  A educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo”.