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Enviada em: 27/09/2018

O preconceito linguístico é uma forma de prejulgamento gerado pelas diferenças dialéticas de um mesmo idioma. Ele está associado as diferentes regiões, desde a forma de falar, gírias e o regionalismo, o que envolve o aspecto cultural de um determinado grupo. Segundo, a Declaração Universal dos direitos linguísticos, é direito de toda comunidade expressar seu modo cultural. Porém, infelizmente, esse tipo de discriminação é comum no Brasil, visto que, o país tem uma diversidade cultural tremenda.       Primeiramente, a falta de informação é crucial para o agravamento da situação em questão. Logo, muitos indivíduos acreditam que existe um português correto de se pronunciar, gerando assim, uma repudia contra qualquer outra forma de se expressar. Na obra " Preconceito Linguístico" o autor Marcos Bagno explica que não existe um modo "certo" ou "errado" de uma língua, mas sim aspectos regionais nela.     Antes de mais nada, deve salientar que o Brasil possui dimensões continentais grandes  e embora todos falem a língua portuguesa ela apresenta diversas variações. É notório que no país esse tipo de intolerância é grande, pois muitos se acham superior ao outro na forma de de se comunicar. Isso ocorre bastante entre as regiões, como por exemplo, os Sulistas consideram sua forma de falar superior aos do que moram no norte, ou seja, gera uma exclusão social.      Portanto, é necessário resolver esse impasse. O Ministério da Cultura deve por meio da mídia proporcionar programas e debates sobre as diferentes culturas e suas formas de expressão no falar popular, de modo que todos os cidadãos conheçam a diversidade linguística do Brasil, afim de que o preconceito acabe. Além disso, as escolas podem por meio de professores e palestrantes proporcionar trabalhos educativos sobre as regiões brasileiras, de modo que crianças e jovens conheçam esse patrimônio cultural que é a língua. Assim, o país se tornara um lugar onde todos tenham seus direitos culturais resguardados e valorizados.