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Enviada em: 05/09/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito de preconceito linguístico, é possível afirmar que sobrevém na contemporaneidade. Especificamente no século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: a intolerância, acompanhada pela exclusão social. Desse modo, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.        A princípio, torna-se possível perceber que, no Brasil, a austeridade, como uma das principais adversidades. Observa-se, no período pré-colonial, o dialeto indígena já possua suas próprias características, tornando-se uma das línguas pioneiras, pois a datar do ano de 1500, nasce a diversidade linguística brasileira. Em suma, é explícito que a variedade causa estranheza entre a população, como resultado, isso pode ser prejudicial, já que no Brasil a clareza está ligado à hierarquização do ser, assim pessoas que vivem no meio rural decorrem um tipo linguístico diferenciado, consequentemente, são alvos de deboche por parte da população urbana.        Isto posto, não apenas a repressão, como também o afastamento social, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. Em razão de, nas escolas, não ser tratada a discrepância dos dialetos, como por exemplo as expressões regionais. Observa-se que a região Nordeste sofre com a inferioridade social, e um fator dessa exclusão é o isolamento decorrente de um sentimento de superioridade das outras regiões brasileiras, que consideram-se melhores linguisticamente. Essa superiorização acontece, em razão de, no ensino escolar, ser implantado o português gramaticamente correto. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o falar com características regionais são menosprezadas e não estudadas, por serem consideradas incorretas.