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Enviada em: 27/09/2018

Segundo o Filósofo Nicolau Maquiavel, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios. Nesse viés, na atualidade é comum de se ver a esteriotipação dos modos linguísticos de um determinado povo ou grupo de certa região, sendo desvalorizado de forma preconceituosa sua identidade e cultura regional, tornando explicito um problema social e a necessidade de corrigi-lo.  Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a forma de falar está relacionada à cultura e o histórico desenvolvimento da população. Desse modo, no Brasil, em virtude da colonização portuguesa com a vinda de escravos e comerciantes estrangeiros, houve uma mistura de idiomas e culturas, predominou-se o português, mas com vários sotaques e formas de falar.  Consequentemente, o preconceito linguístico acontece no teor do deboche e pode gerar até mesmo violência física, verbal ou psicológica. Dessa forma, quem têm dificuldade de expressar-se ou um sotaque diferente, muitas vezes, é alvo dessa discriminação, podendo-os adquirirem futuramente problemas de sociabilidade.  Ademais, retrata-se também à desigualdade educacional, pois as pessoas baseiam-se na gramática normativa para distinguirem o que seria ''certo'' e ''errado'', gramática essa pouca conhecida nas classes menos favorecidas, e isso decorre da falta de educação do povo periférico que não teve acesso a um ensino público adequado.  Torna-se evidente, portanto, que o preconceito linguístico tem raízes históricas e seu desenvolvimento na falta de educação do povo. Todavia, a fim de atenuar essa problemática, o Governo Federal deve investir em ensino público de qualidade, capacitando professores com cursos pedagogos, além disso as Instituições de ensino devem realizar seminários com a valorização das variedades linguísticas regionais e debater sobre preconceitos e suas consequências. Assim, com informação e educação será possível disseminar esse mal na sociedade.