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Enviada em: 14/03/2017

Diariamente convivemos com vários tipos de preconceitos, que afetam inúmeras pessoas. E atualmente, um dos mais recorrentes têm sido o preconceito linguístico, o qual se fundamenta no ato de julgar as pessoas pelo modo de falar, baseando-se na gramática  normativa. Porém, se esquecem que a língua é viva e mutável e, por isso, existem tantas variedades linguísticas.   Apesar de ser de grande importância a existência de normas que regulamentem à escrita e definam suas regras, as mesmas acabam sendo instrumentos de exclusão social. A exemplo disso está a dificuldade na obtenção de emprego, geralmente, as empresas recusam pessoas que não estão adequadas ao português culto, colaborando, dessa forma, para o aumento da divisão das classes sociais.     É importante frisar ainda problemas advindos dessas exclusões, como distúrbios psicológicos alterando significadamente a auto-estima do indivíduo contribuindo para o aumento de suicídios. Além disso, vale lembrar que grande parte da população não tem acesso à educação, ou seja, ao aprendizado do português politicamente correto, sendo também influenciados pelo regionalismo, gírias e sotaques do lugar onde reside.   Logo, fica evidente que, a língua pode variar de acordo com cada individuo. Assim, é importante que o Governo influencie a criação de campanhas e publicidades contra o preconceito. Ademais, invista em educação oferecendo o seu acesso a todos e que cada indivíduo se conscientize que todas as variedades linguísticas devem ser aceitas e consideradas um valor cultural a fim promover o respeito e a aceitação mútua entre todos.