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Enviada em: 14/05/2017

Índios, holandeses, portugueses, ingleses. Estes são só alguns, dos diversos povos que, ao longo da história, contribuíram para o processo de formação da identidade cultural Brasileira. Por ser um país extremamente heterogêneo, o Brasil possui hoje um vasto acervo de linguagens espalhadas por todas as regiões do seu território. Entretanto, o preconceito linguístico se faz presente na atualidade, visto que o vocabulário regional é visto como único e correto.   Atualmente, o conceito de linguagem ``certa´´ e ``errada´´ é arcaico. Segundo o linguista e autor Marcos Bagno, é necessário muito mais do que ter o domínio da norma padrão de comunicação: O indivíduo precisa saber em quais ocasiões se deve usar os diversos tipos de dialetos existentes, posto que há momentos que demandam maior requinte e desenvolvimento linguístico do que outros.       Ademais, é válido salientar que o idioma português é extremamente dinâmico e flexível, e sofre alterações diariamente: o anglicismo, por exemplo, consiste na incorporação de palavras inglesas na língua portuguesa. ´´Deletar, nocaute, suéter e voleibol´´ são algumas das inúmeras expressões ´´aportuguesadas´´ em nosso país. Portanto, cabe à nós, brasileiros, sanar o preconceito linguístico existente, visto que nordestinos, paulistas, mineiros, cariocas etc, são povos com culturas e valores diferentes e contribuem para a diversidade do Brasil.    Por conseguinte, fazem-se necessárias medidas governamentais e sociais para sanar o problema. O governo deve, por meio de seus representantes, criar leis que tornem o preconceito linguístico, assim como todos os outros, um crime. Nas escolas, devem ser desenvolvidos projetos e palestras com pessoas de outras regiões, para que mostrem às crianças a importância de se valorizar a diversidade social e cultural e para que estejam aptas a se adequar às diversas situações que encontrarão ao longo da vida. Dessa forma, estado e sociedade trabalharão de forma mútua em busca de um objetivo: harmonia social.