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Enviada em: 20/06/2017

Em nosso país, há tempos, observa-se um preconceito linguístico. Isto ocorre, devido há uma diversificação da norma coloquial devido a diferentes lugares e costumes. Ao se examinar a preposição de Lavoisier: Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. É possível fazer uma ligação direta com a linguagem coloquial já que ela está em constantes mudanças, sejam de locais ou períodos. Como pode-se ver o atual debate entre - é bolacha ou é biscoito? - em que o modo " correto" de se falar pode mudar de acordo com a região do Brasil. Ainda convém lembrar a questão do preconceito relacionado ao sotaque de determinadas regiões, em que as pessoas residentes desses locais são rotulados de uma certa maneira, muitas das vezes errônea e preconceituosa. Casos que acontecem com os nordestinos e cariocas, por exemplo. Sendo assim, ainda é possível analisar tendências etnocêntricas nas questões linguísticas, mesmo que desconhecendo a cultura do próximo, subjugamos pensando sermos superiores, um pensamento extremamente centralizado e unilateral, que infelizmente assola muitos brasileiros intensificando algumas problematizações, como a convivência em meios urbanos. Dessa forma percebe-se que o preconceito linguístico é atenuante devido a falta de tolerância e conhecimento da sociedade acerca da diversidade cultural brasileira e a pluralidade linguística. Partindo dessa premissa os principais caminhos para a erradicação desse problema tangenciam na educação, como solução pode-se aumentar o contato dos alunos com outras culturas, por meio de aulas de campo e em sala, palestras com antropólogos, sarais e festivais com temas típicos de regiões brasileiras. Aumentando o contato com outras culturas e diminuindo o preconceito.