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Enviada em: 28/06/2017

Segundo Einstein é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. O pensamento de Einstein reflete a situação caótica vivida por muitos brasileiros os quais sofrem hodiernamente com o preconceito linguístico. Nota-se que o fenômeno surge, em grande parte, nas escolas e faz uso do fato social para se perpetuar. Percebe-se que a situação é grave quando se vê que a instituição cujo papel é de coibir qualquer tipo de discriminação faz o oposto. Sendo assim, o que se observa são atitudes irrisórias dos professores os quais corrigem a todo instante os alunos que se comunicam sem utilizar a gramática, ameaçando-lhes tirar pontos. Logo, parte dos colegas, veem nas atitudes do educador motivos para praticar o bullying. Desse modo, os mártires passam a apresentar déficit de atenção, além do sentimento de desconforto e aversão à escola, o que pode culminar no abandono ao colégio. Segundo Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar. Dessarte, ao seguir essa linha de pensamento observa-se que a preparação do preconceito linguístico se encaixa na teoria do sociólogo, logo que a figura do professor, entidade máxima na sala de aula e figura dada como exemplar, incentiva a prática da intolerância comunicativa ao controlar a forma como seus discípulos devem falar. Consequentemente, os estudantes tendem a adotar o comportamento. É evidente, portanto, que medidas concretas sejam tomadas a fim de romper o ideal de que existe um jeito correto de se falar. Logo, o Ministério da Educação deve extinguir esse mito dando instruções aos educadores através de recomendações explícitas nos livros dos professores e por meio de reuniões, alertando-os a que estes não devem efetuar correções acerca da forma de comunicação. Ademais, cabe às escolas e ongs transmitir a ideologia de que não existe e nem existirá uma forma correta de se expressar através de palestras nas escolas e divulgando-as, posteriormente, em vídeos nas redes sociais para que todos possam ter acesso. Outras medidas devem ser tomadas, mas, como disse Oscar Wilde: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. ”