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Enviada em: 23/08/2017

Preconceito linguístico, é aquele gerado pelas diferenças linguísticas dentro de um determinado idioma. De tal maneira, ele está associado as diferenças regionais em seus dialetos, gírias e sotaques, o qual cada região desenvolveu com o tempo, em seus aspectos sociais, históricos e culturais.  Muito tem-se discutido no Brasil o preconceito linguístico, pois é um país de vasta  extensão territorial e multiplicidade de cultura. Para muitos, só existe uma maneira correta de falar o português em qualquer região do país. Assim sendo, ocorre a exclusão social, onde origina-se o preconceito linguístico e a discriminação da língua.  Outrossim, são os mitos gerados em volta da língua. Um ditado popular consideravelmente errado, é que o brasileiro não sabe o português, e só em Portugal se fala bem a língua, um mito que o próprio cidadão nacional criou. Embora os portugueses não terem sotaques ou gírias  para determinadas regiões de seu país, não significa que ele é mais correto do que o português falado no Brasil, pois cada região possui sua cultura.  Além disso, há um livro bastante famoso chamado preconceito linguístico, do professor e autor Marcos Bagno, onde ele cita  que os brasileiros afirmam, que deve falar da mesma maneira que se escreve, uma maneira totalmente errada de pensar, pois de a cordo com o professor existe diversas variantes no Brasil e a utilização da forma culta e coloquial. A linguagem formal, conhecida como norma culta é a maneira correta de escrever o português e seguir todas as regras gramaticais. Já a linguagem informal, conhecida como coloquial é a maneira com que cada região pronuncia aquela palavra, que não é considerada errada na maneira de falar pois, varia da região e sotaque.   Dessa forma, mais livros como o do professor Marcos Bagno deveria ser criado por outros  professores de língua portuguesa e apresentados nas escolas para as crianças e adolescentes, para que ocorra a quebra de preconceitos regionais. Os órgãos do Governo e Estado deveriam criar uma lei para que tal assunto seja sempre abordado nas salas de aula. Como também, jornais, revistas e mídias sociais devem abordar o assunto, para que aos poucos a cabeça do cidadão preconceituoso vá abrindo e acabe com a exclusão social. Tal tema, pode ser exposto com textos explicativos, com trechos do livro preconceito linguístico e em histórias em quadrinho, para que chame a atenção de todo o  tipo de público e idade.