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Enviada em: 14/09/2017

A língua pertence a todos           Quando o Brasil foi descoberto pelos portugueses eles impuseram o idioma Português aos povos que já habitavam o país, fazendo com desaparecesse centenas de línguas indígenas. Percebe-se que a raiz do preconceito linguístico vem desde a colonização do país, é preciso entender que há diversas variedades na língua e não deveria existir uma mais prestigiada.            A função primordial da língua é a comunicação, além disso, cabe ressaltar que no Brasil todos são falantes do Português, mas o idioma se faz presente com algumas variações linguísticas entre as pessoas, tais diferenças podem ser sociais, nível de escolaridade, prestigio na sociedade, cultura entre outros aspectos. Nesse sentido, não se deve ignorar as pluralidades das falas dos indivíduos e muito menos criticar ou dizer que está errado, também não se deve ignorar a gramática e suas normas, uma vez que elas auxiliam na comunicação, os seres humanos devem respeitar que nem todas as populações falam do mesmo jeito.             Além disso, é importante combater a tendência  das pessoas de querer tornar o linguajar homogêneo, tal atitude acaba promovendo uma exclusão social. A sociedade acaba impondo aos indivíduos a existência de um "dialeto formal e certo", mas se esquecem que o mesmo é formado pela multiplicidade. Vale ressaltar que quem possui dinheiro no país acaba tendo poder aquisitivo e social, e com isso dita regras e usufrui das mesmas do jeito que quer. Por conseguinte, tal ação acaba influenciando as barreiras sociais  a qual a nação acaba se tornando menos igualitária.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Brasil passe por uma mudança de mentalidade que só ocorrerá se for incentivada desde os níveis mais básicos da educação. Como o filosofo Immanuel Kant disse “ O ser humano é aquilo que a educação faz dele” dessa forma o Ministério da Educação (MEC) em parceria com as escolas devem combater o preconceito e ensinar os indivíduos a lidarem com as diferenças, promovendo projetos interdisciplinares e palestras educativas. Além disso, o meio midiático deve parar com a estereotipacao das pessoas e as representarem como elas realmente são.