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Enviada em: 18/09/2017

Língua, uma manifestação cultural        Durante toda a história do Brasil houve uma mistura de idiomas, seja da própria língua indígena com a portuguesa, de Portugal, até dos imigrantes que aqui se estabeleceram na década de trinta, como os alemães, italianos e japoneses. Mesmo com toda essa mistura, que deu origem a nossa atual língua, ainda existe hoje diversas variações dela, seja pelo modo de pronunciar as palavras, como também nas gírias presentes em cada região.         Apesar do contexto histórico o Brasil ainda luta contra o preconceito linguístico, esse que por sua vez, esta presente em todos os estados do país, e nasce como um preconceito social, pois a pessoa que fala de modo diferente é vista como alguém incapaz, que não sabe o próprio idioma. Além disso, as pessoas veem o dialeto nativo como algo único e imutável, todavia, com o tempo ele vai se adaptando ao modo de pronunciar e as diversas palavras que vão sendo criadas. Não há nada de errado em falar ou escrever de modo diverso, afinal, o propósito da linguá é a comunicação, ou seja, fazer-se entender, e não apenas algo cheio de normas e regras que devem ser respeitadas.       Ademais, esse modo de discriminação traz como consequência a exclusão social, visto que o indivíduo é tratado de modo diverso apenas por falar de maneira diferente, e muitas vezes é ate humilhado. Combater o preconceito linguístico é um dever social, que só ira acontecer se mostrarmos como a língua brasileira pode ser bela em suas mais variadas formas e que ninguém possui o direito de julgar outro ser humano pelo modo de falar o idioma de seu país.          Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse, como a união entre o governo federal e o Ministério da Cultura, visando a elaboração de campanhas contra o preconceito linguístico, disseminadas através dos meios de comunicação, como jornais, revistas e redes sociais,  com o slogan "Diga não ao preconceito linguístico; Brasil, um país rico em cultura". Além disso, aulas proferidas em todas as escolas, sobre as diferentes culturas e pronúncias brasileiras, elaboradas pelo Ministério da Educação, seriam de fundamental importância para mudar a maneira que a sociedade vê as variações linguísticas do país.