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Enviada em: 15/09/2017

A população brasileira é bastante miscigenada,devido as trocas culturais estabelecidas com diferentes grupos sociais,no processo de formação do País.Com isso,várias são as formas do falar humano nas diferentes regiões brasileiras.Porém,com o passar dos anos,o preconceito linguístico vem crescendo de forma exponencial,desprezando o caráter plural da língua nacional.Tal preconceito, consiste no ato de o indivíduo considerar sua maneira de falar superior a de outros grupos,fazendo com o que a língua de um povo colabore para sua exclusão social.A mídia e a elite colaboram para a problemática.   Em primeira análise,o preconceito linguístico vem sendo alimentado pelos meios de comunicação.Um exemplo,é o modo de falar das pessoas nordestinas retratadas nas novelas de televisão,a qual geralmente tem o intuito de provocar o riso,o escárnio e o deboche nos telespectadores.Logo,cria-se um senso comum de que o falar da região nordestina é errada e grotesca e,consequentemente,que a norma culta padrão seria o jeito certo de se falar.  Paralelo a isso,os puristas(pessoas ligadas a elite dominante)querem preservar a língua considerada por eles como "correta" ou seja a norma padrão, excluindo e marginalizando quaisquer que sejam as variantes linguísticas presentes na sociedade brasileira.Nesse caso, muitas palavras pejorativas e depreciativas são utilizadas para determinar algumas dessas pessoas  através de um estereótipo associado as variedades linguísticas,por exemplo,o caipira,o baiano,o nordestino,o roceiro e etc.  Portanto,medidas se fazem necessárias para a resolução do impasse.A televisão com seu intenso poder de influenciar na vida das pessoas,deveria realizar programas que abordassem os comportamentos linguísticos,buscando levar ao público o respeito a todas as variantes linguísticas e com isso,combater os diversos preconceitos inseridos em nossa sociedade.A escola deve impor aos seus alunos a importância e o contexto à norma culta,mas seguida de suas variantes,gerando o respeito.