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Enviada em: 18/09/2017

A variação linguística nos permite compreender que não existe uma forma correta de se expressar, já que a comunicação faz parte de um conjunto de conceitos e culturas que se apresentam de diferentes formas.  Contudo, existe um preconceito por parte de alguns, em tolerar formas linguísticas que fogem do padrão estabelecido pela gramática. Tal intolerância se constitui como um problema, já que favorece a discriminação. Representando essa variação, temos como exemplo a palavra "Vós Merce", pronunciada no período colonial. Com o passar dos anos o modo de falar foi se modificando e assumindo o formato "Você" como usamos hoje. Outro exemplo esta no nome que se dá para o mesmo produto em regiões diferentes. No nordeste se fala "Aipim", enquanto no sudeste o correto é dizer "mandioca". A variação linguística social estabelece maior preconceito pois tem como determinantes idade, sexo, classe e grupo social. Este, tem como evidência o uso de gírias que torna a comunicação informal e incompreendida por muitos, além de proporcionar sentimentos de aversão quando se compara com a norma culta. Para se constituir maior esclarecimento e consciência a todos sobre a diversidade linguística e extinguir desta forma os preconceitos existentes, cabe ao ministério da educação, junto ao ministério das comunicações promover ações educativas que ofereçam conhecimento sobre a variedade nos modos de se expressar. Tais ações devem acontecer de forma local e globalmente, utilizando escolas e os meios de comunicação como internet, televisão e rádio para disseminar esta ideia de tolerância e respeito as diferenças. É ainda favorável, que o ministério público avalie penalidades para este tipo de preconceito que pode causar constrangimento e introversão na liberdade de se expressar.