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Enviada em: 18/09/2017

O preconceito linguístico no Brasil é algo muito notório, visto que muitos indivíduos consideram sua maneira de falar superior. Quando o modo de falar de um indivíduo é contestado o seu direito de liberdade de expressão é igualmente refutado. No entanto, não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua, dessa forma, os aspectos históricos, sociais e culturais determinam a aplicação do dialeto. Desse modo, a língua é mutável e vai se adaptando ao longo do tempo de acordo com ações dos falantes.    Mormente, a necessidade da sofisticação social da fala na sociedade é um dos fatores determinantes para que aja o preconceito linguístico no Brasil. E a percepção de tais praticas é ignorada. A errônea ação de trazer o embelezamento presente gramática normativa para a fala do cotidiano colabora com a prática da exclusão social.   Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele, sendo assim, falta o conhecimento para que os cidadãos brasileiros compreendam que o preconceito linguístico é algo desprezível. Além disso, as regras da língua, determinada pela gramática normativa, não inclui expressões populares e variações linguísticas, por exemplo, as gírias, regionalismos, dialetos, dentre outros.    Destarte, o falar diferente não é errado. A língua é inconstante e tende a assumir diversas formas de ser expressada adaptando-se a circunstâncias específicas. Torna-se imperativo que, o Governo Federal se utilize das leis já existentes contra o preconceito no Brasil, empregando novas clausuras de ressarcimento para o governo por ações preconceituosas públicas. Esta verba deverá ser usada para construção de instituições públicas contra o preconceito lugar que ocorrerá processos de interação de diferentes grupos sociais, criação de campanhas e, sobretudo do estudo da sociedade. Para auxiliar no conhecimento do mundo ao redor, com o objetivo de combater o preconceito. Apenas sob tal perspectiva, é possível amenizar o preconceito linguístico e os demais.