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Enviada em: 07/10/2017

Uso e desuso    Relacionado à variedade linguística no Brasil, pode-se perceber que há um grande paradoxo existente. Se por um lado o país tem apenas duas línguas oficiais, sendo elas, Libras e Português, por outro, o número de dialetos existentes é surpreendentemente alto. É fato o paralelismo, porém acarreta problemas sociais que devem ser combatidos.    Desde o início da civilização Sul-Americana composta pelos Pré-Cambrianos, o país conta com um grande número de dialetos como o tupi-guarani e o guarani, línguas utilizadas pelos aborígenes antes da colonização. Porém, com a chegada dos portugueses nas Índias, atual Brasil, mais um idioma foi adicionado, o Português, que até nos dias atuais é utilizada. No entanto, tal forma de inserção foi forçada e seu dispersamento reduziu o uso das nativas, de tal forma que não há mais falantes do Tupi no país, esse fato se deve tanto por não ter registros de todo o idioma, quanto pela extinção dos povos oradores. Infelizmente, marcas de uma antiga cultura foi perdida com o tempo, e pode ser facilmente explicada ao utilizar uma conhecida teoria criada por Lamark no início do século XXI, no qual é chamada de Lei do Uso e Desuso que diz que "o que não se usa atrofia, o que se usa fortalece".   Em oposição direta, a variedade dentro do Português se perpetua por meio da fala em diversas regiões, ocasionado pelo vasto território nacional e pela colonização de imigrantes estrangeiros, como exemplo no sul, que é caracterizado por palavras como "bah" e "che" e terminações fonéticas diferentes. Mesmo sendo conhecido como pais da diversidade cultural, o preconceito, comum em sociedades, ocorre de forma exacerbada todos os cantos e a diversidade linguística fomenta atitudes como essa com chacotas de má índole divulgadas em meios de comunicação, como televisão e internet com imagens e textos abarrotado de esteriótipos, e assim gerando o revés social.   Entende-se, portanto, que a variedade linguística no país gera um grande preconceito passado de geração em geração. Enfronta a isso, o Ministério da Cultura e Educação deve incentivar e proteger comunidades que ainda se comunicam com dialetos indígenas por meio da fortificação da vigilância em reservas e a não obrigatoriedade do português para esses indivíduos para que se mantenha a marca cultural muito importante para a diversidade brasileira. Outro fator é o preconceito que deve ser combatido pelo Governo Federal, juntamente com a sociedade por meio de regulamentações de postagens de cunho intolerante, denúncias e fiscalização para que diminuam-se o número de esteriótipos. Assim, obtém-se como resultado um melhor convívio harmônico entre integrantes das mais diversas regiões deste belo país chamado Brasil.