Materiais:
Enviada em: 31/10/2017

Caipira, baiano, nordestino ou roceiro, são formas pejorativas e depreciativas que muitos se utilizam para a propagação do preconceito linguístico. A língua sofreu diversas variações e com o julgamento contra determinadas variedades, vê-se que o valor cultural hoje é um problema. Com seu alto poder de evolução, a humanidade se modifica, e como acompanhante, a língua muda de acordo conforme contatos. Assim, ela é um objeto histórico, sujeito a transformações, intituladas de variações históricas, geográfica, social e estilística. No Brasil, este tipo de preconceito é notório, visto que muitas regiões e pessoas se sentem superiores as outras; porém sendo um país extremamente miscigenado, a língua portuguesa se apresenta modificada quanto a suas particularidades regionais, sendo pelo sotaque ou forma de pronúncia. Grupos considerados de menor prestígio, acabam por se tornarem alvo, resultando em individuos humilhados e que sofrem problemas psicológicos, desencadeando até uma violência física. Estereótipos criados pela mídia como forma de humor, repercutem de maneira geral, influenciando atitudes e espalhamento de intolerância, como bordões camuflados, que caem no gosto popular. Desta forma, o Governo poderá intervir com a criação  de uma lei específica contra este tipo de preconceito, que busque alternativas, como multas, para evitar mais casos de humilhação e deixando evidente, que qualquer pessoa, possui o direito de recorrer a justiça quando for vitima de casos de ironização linguística. Em âmbito acadêmico, professores e estudantes de linguagem tem a missão de combater este tipo de intolerância, através da conscientização de crianças, buscando incluir em seus repertórios obras diversificadas que demonstrem a riqueza da literatura brasileira, seja ela nordestina ou sulista. A mídia como grande influenciadora, poderia empregar propagandas de respeito mútuo a todas variedades linguísticas, que poderão ser vistas não mais como problemas.