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Enviada em: 30/10/2017

conforme o filosofo Voltaire: “os preconceitos são as razoes dos tolos”. No Brasil, são recorrentes os casos de preconceitos linguísticos. Diante disso, torna-se necessário, analisar como a sociedade e a mídia provocam os casos de tais impasses na vida das pessoas.  Primeiramente, convém observar o princípio da coercitividade defendido pelo sociólogo Émile Durkheim, no qual o meio social determina as condutas do indivíduo. Dessa forma, a sociedade ao se deparar com alguém que não atende a norma culta da língua, tornasse sendo exposto ao julgamento daqueles que acreditam ter domínio dela. Recentemente o médico Guilherme Capel publicou em rede social: Não existe peleumonia nem raiôxis, zombando negativamente do seu paciente. Consequentemente, essa atitude discriminatória provoca a exclusão social, principalmente das pessoas pobres e com pouco grau de escolaridade.    Outrossim, a mídia brasileira corrobora com esse caos social. Isso porque, segundo o escritor Marcos Bagno, os meios de comunicações, como as novelas, principalmente da Rede Globo, retratam o personagem nordestino como um estilo de fala atrasada, rústica e grotesca. Enquanto, as caricatura do eixo Rio de Janeiro e São Paulo é sempre bem interdisciplinar e sem nenhum desvio da norma culta. Destarte, tal cenário contribui com o crescente índice de discriminação social, ética e cultural.   Portanto, com o fito de combater o preconceito linguístico é necessário que o Ministério da Justiça em união com o poder Legislativo crie uma lei que punam os casos de intolerância, evitando a impunidade aos desviantes da Declaração Universal de Direitos Humanos. Ademais, a mídia deve evitar que em novelas e em programas culturais que a linguagem seja motivo de deboche. Por fim, o Ministério da Educação em parceria com ogns devem disseminar a abordagem de todas as variedades linguísticas por meio de projetos interdisciplinares, com campanhas em escolas, televisão e internet, a fim de conscientizar as pessoas e promover o respeito perante as diferenças.