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Enviada em: 01/11/2017

É inevitável que o Brasil é conhecido como um país miscigenado e receptivo, porém quando a questão é a aceitação das variedades da língua portuguesa, o brasileiro é menos receptivo com o semelhante. Tendo em vista que, a língua é compreendida como um órgão complexo, é preciso, entender que há diversas variantes na língua, e uma não deveria ser mais prestigiada em relação às demais.    No que se refere ao problema, nota-se que a Língua Portuguesa, apresenta diversas particularidades no contexto regional, etário, social e histórico. Isso significa que a linguagem está em constante transformação. Porém, todas essas mudanças gera preconceito e segregação social por parte de muitas pessoas. Neste prisma, podemos citar o médico Guilherme Capel de São Paulo, que, publicou em sua rede social a seguinte frase ‘’Não existe peleumonia e nem raôxis”, zombando de um paciente que não possuía escolaridade.     Ademais, segundo Pico Della Mirandola, as particularidades de cada indivíduo devem ser respeitadas a fim de garantir sua dignidade. Desta maneira, o mito da homogeneidade do português deve ser quebrado, uma vez que nem todos tem acesso a norma culta, principalmente as classes mais atingidas pelo preconceito: analfabetos trabalhadores rurais e pessoas de baixa renda. Desta forma, é preciso que a educação seja acessível a todos.      Portanto, sabe-se que o preconceito linguístico é uma realidade que afeta a população brasileira refletindo na exclusão e discriminação do mesmo. É mister que as escolas ensinem, além do português, as suas variantes, tornando os alunos conhecidos da língua. Não obstante, a mídia com seu papel persuasivo realizar companhas que ajudem a desconstruir o preconceito linguístico