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Enviada em: 27/03/2018

A fala é um dos meios que sustenta a a vida em sociedade, já que é o veículo de comunicação. Contudo, também pode atuar de modo negativo, sendo uma ferramenta de segregação social. O físico Albert Einstein diz: "É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"; analogicamente, o preconceito linguístico propaga-se na sociedade, já que desconsideram-se a sua heterogeneidade.   Convém ressaltar que o preconceito nasce na escola, já que apenas enfatiza a gramática normativa, sobre o "certo" e "errado". Dessa forma, os estudantes crescem achando que apenas o monolinguismo é o correto.   Theodor Adorno e Max Horkheimer criaram o termo Industria Cultural, equiparando-os com os programas humorísticos de rádio e televisão,  os mesmos caçoam daqueles que não falam "corretamente" e ganham em cima disso. No entanto, a língua é viva, por isso a suas variantes: regional, cultural e/ou social.   Dos fatos apresentados, percebe-se que as instituições devem desmitificar o conceito de homogeneidade na linguagem, já que a mesma é viva. Através da imagem do professor, o mesmo deve promover debates sobre as diversidades que a língua contem. Além disso, o Estado junto das mídias sociais devem promover mais campanhas de conscientização para que ocorra uma valorização de todas as variantes. Com isso, a teremos um país com mais empatia e atento às multiplicidades que existentes no Brasil.