Materiais:
Enviada em: 31/03/2018

A declaração universal dos direitos linguísticos - documento assinado pela UNESCO em 1996 - entende por comunidade linguística toda a sociedade humana, assegurando individualidade e coletividade na maneira de falar. Entretanto, existe a diversidade fonológica no Brasil separada por fronteiras xenofóbicas, e elevada para a questão educacional. Surge então, um preconceito que parte de uma visão gramatical, desprezando os abrangentes aspectos envolvidos.       Deve-se pontuar, de início, que o território brasileiro sendo extenso tal qual, gera diversificações bastante notórias. Cada estado possui culturalmente uma certa singularidade nas expressões entonadas por seus indivíduos, que seja de forma migratória, turística ou educacional, segue causando um desconforto e preconceito nítido por uma certa fatia da população. O estranhamento linguístico, acarreta em exclusão, posto que, a empregabilidade do "mal" falante fica comprometida ao ser avaliada e julgada como incorreta.       A taxa de analfabetismo no país gira em torno de 9% desde o último senso realizado em 2013,de modo que, a influência direta da escola e o ciclo educacional a que o individuo pertence, são de extrema importância na formação linguística. Embora o sistema educacional brasileiro esteja sobrecarregado por quantidade de alunos, as falhas no ensino são recorrentes,  deixando exposta a necessidade de incentivo a leitura e o insistente acompanhamento e correção no vocabulário dos alunos, levando sempre em consideração o meio em que ele vive.       A maneira de falar, portanto, está ligada a todos os tipos de aspectos sociais, culturais e educacionais. A interação com as diferenças  faz com que o falar seja entendido, porém contendo peculiaridades singulares. Por conseguinte, cabe a sociedade, junto com empresas e ONGs, o desenvolvimento de campanhas para o amadurecimento da diversidade linguística, sendo de responsabilidade governamental a melhora do sistema educacional, fornecendo materiais para desenvolvimento e aprendizado linguístico, tornando assim, o diferencial da língua aceitável e desprovido de preconceito.